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Hoje, comumente, utilizamos termos e tratamos de assuntos dos quais muitas vezes não possuímos domínio por puro ‘telefone sem fio’, onde repassamos informações de pessoa para pessoa. Se você assiste televisão, ouve rádio, lê jornais ou possui qualquer acesso aos veículos de informação, com toda certeza, já ouviu o termo colágeno, e os benefícios que o mesmo traz, mas o que ele é exatamente?
O colágeno é uma das proteínas que compõem a matriz celular do tecido conjuntivo, ou seja, é um elemento essencial de formação das fibras responsáveis por unir, ligar, nutrir, proteger e sustentar outros tecidos. Por isso ele fornece sustentação e elasticidade à pele, mas também aos demais elementos do corpo.
Apesar de todos os mamíferos produzirem naturalmente essa substância e em abundância (cerca de 30% do total), a obtenção industrial desse composto proteico é feita através do consumo de produtos bovinos, não somente carne, mas derivados de seus componentes, tais como: gelatinas, iogurtes, pudins e alguns embutidos. O colágeno apresenta-se em formato de hélice-tripla (semelhante à estrutura do nosso DNA) e suas ‘fitas’ são compostas basicamente por três aminoácidos: glicina, prolina e lisina. A quebra desses aminoácidos garante a absorção pelo organismo e é realizada por processos enzimáticos dependentes da vitamina C.
Os vasos sanguíneos, pele, ossos e tendões possuem grande quantidade de colágeno em sua constituição, o que faz com que sua falta no organismo cause consequências bastante preocupantes, interferindo no cotidiano da vítima. A deficiência de colágeno denomina-se colagenose e pode acarretar problemas como má formação óssea, rigidez muscular, problemas com o crescimento, inflamação nas juntas musculares, artrites, artroses e doenças cutâneas. A colagenose é mais comum em indivíduos que já ultrapassaram os 30 anos de idade, mas isso não é regra.
A falta de eficiência na síntese dessa proteína, pode, também, causar escorbuto. Doença comum na idade média, tinha como principal causa a falta de consumo de alimentos ricos em vitamina C (cítricos), tornou-se epidemia uma vez que a população da época não relacionava o mal aos hábitos alimentares. Pode causar hemorragias e levar à morte em casos mais graves, pois os vasos perdem elasticidade e sofrem atrofias, sendo o colágeno grande parcela da constituição do sistema venoso.
Como podemos perceber a produção e síntese dessa substância proteica não está somente ligada às facetas estéticas, mas também às de saúde e manutenção dos sistemas. Felizmente a deficiência de colágeno pode ser corrigida através de suplementação. O colágeno hidrolisado (proteína que passou por processo de hidrólise) é uma opção para uma melhor absorção pelo organismo. Uma vez que a cadeia é quebrada em minúsculos fragmentos proteicos e um átomo de água é adicionado à sua composição, a velocidade e a eficiência com a qual ele chega ao sistema circulatório é sem igual, pois o tamanho das partículas e a presença de água interferem no tempo e acuidade com a qual a proteína mergulha na corrente sanguínea, não necessitando de quebra feita através da vitamina C.
Portanto, o consumo do colágeno isolado, seja em pó ou em capsulas gelatinosas, é uma aposta certeira para quem quer manter o corpo saudável por dentro e por fora, contribuindo para o equilíbrio dos processos naturais do corpo, tais como regeneração e formação dos tecidos, criando uma cadeia de benefícios físicos e, consequentemente, mentais; propiciando bem-estar.
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