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Em clima de olimpíadas, o esporte tem sido o assunto da vez na maioria das mídias de comunicação. Mesmo quem não aprecia assistir ás provas não pode deixar de admitir que na força que é exercida, denotando músculos e formas, há certa beleza. Nos faz refletir em como o corpo humano pode ir longe, ultrapassando limites e nos proporcionando façanhas inimagináveis. Mas mesmo com muito treinamento e perseverança há um fator crucial a ser considerado para o sucesso de um, atleta: a saúde muscular.

Os músculos são estruturas individualizadas que cruzam uma ou mais articulações e pela sua contração são capazes de transmitir-lhes movimento. Este é efetuado por células especializadas denominadas fibras musculares, cuja energia latente é ou pode ser controlada pelo sistema nervoso. Os músculos são capazes de transformar energia química em energia mecânica.

O músculo vivo é de cor vermelha. Essa coloração avermelhada das fibras musculares se deve à mioglobina, proteína semelhante à hemoglobina presente nos glóbulos vermelhos, que cumpre o papel de conservar o oxigênio proveniente da circulação para o metabolismo oxidativo.

Os músculos representam 40-50% do peso corporal total. Os músculos são responsáveis pela produção dos movimentos corporais como andar e correr, também pela estabilização das posições através da contração dos músculos esqueléticos, que estabilizam as articulações e participam da manutenção das posições corporais, como a de ficar em pé ou sentar. A regulação do volume dos órgãos também é de responsabilidade muscular, como o aspirar e expirar dos pulmões ou o bombeamento do sangue pelo coração. O movimento de substâncias dentro do corpo: as contrações dos músculos lisos das paredes vasos sanguíneos regulam a intensidade do fluxo. Os músculos lisos também podem mover alimentos, urina e gametas do sistema reprodutivo. E por último, mas não menos importante, a produção de calor. Quando o tecido muscular se contrai ele produz calor e grande parte desse calor liberado pelo músculo é usado na manutenção da temperatura corporal.

Quando fazemos força além do que um determinado grupo muscular está habituado, as fibras que formam o tecido se rompem, microscopicamente, a regeneração do tecido, ou seja, o crescimento de novas fibras, confere ao músculo volume, enrijecimento e volume. Conforme o músculo se acostuma com a nova força, novos esforços são necessários, assim ele vai aumentando de tamanho e capacidade, progressivamente. É este processo que faz o primeiro dia de exercícios físicos parecer uma tortura, os primeiros meses são uma completa remodelagem da estrutura muscular.

Os músculos masculinos possuem naturalmente as fibras mais rígidas e em maior quantidade, por este motivo os homens possuem os músculos bem denotados, na maioria dos indivíduos. Enquanto nas mulheres a quantidade de tecido adiposo (gordura) é maior, conferindo a elas formas menos angulares e mais arredondadas.

É necessário sempre contar com a orientação de um profissional e hábitos de alimentação saudáveis, a quebra das fibras musculares sem o devido cuidado pode gerar rupturas e distensões, que além de causar muita dor pode levar o músculo a ineficiência.

Reprodução_Google_Skin

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Nossa pele é o órgão mais extenso do corpo humano, cobrindo toda a sua superfície. Ela é composta por três camadas com diferentes funções. A camada externa é chamada Epiderme e possui função protetora, dificultando a entrada de substâncias danosas, bactérias e micróbios e mantendo a hidratação através do retesamento de água. Ela também é a camada que abriga as matrizes das extensões da pele como unhas, pêlos, glândulas sebáceas e também sudoríparas.

A Derme é a camada intermediária, onde as fibras são compostas por colágeno, elastina e gel coloidal, responsáveis pela tonicidade, elasticidade e equilíbrio da pele. Essa camada possui grande quantidade de terminações nervosas que recebem os estímulos do ambiente e transmitem ao cérebro, através dos nervos (tato), é através da tradução desses estímulos que sentimos frio, calor, vibrações, cócegas e prazer. Há também grande quantidade de vasos sanguíneos que, além de manterem a temperatura são responsáveis por suprir a produção de folículos capilares, glândulas sebáceas e glândulas sudoríparas.

A Hipoderme é a camada mais profunda da pele, formada essencialmente por células de tecido adiposo. Ela sustenta e une e epiderme e a derme ao restante do corpo, além de servir de isolante térmico e reserva de energia.

Quando o indivíduo possui alguma deficiência das substâncias que fazem parte da constituição do órgão isso pode acarretar disfunções, que além de deixarem a pele suscetível a doenças, também torna o aspecto da mesma mais velho e exaurido do que realmente é.

O colágeno é responsável por manter a pele firme e estruturada através da renovação das fibras da derme. A quantidade de melanina confere a tez a sua cor, quanto maior a presença da substância, mais escuro o órgão será. A circulação mantém o tecido saudável e em um ciclo natural, se a microcirculação nos vasos estiver saudável as chances de rugas precoces, depressões e caroços (celulites) é consideravelmente menor. Além é claro da contribuição que uma alimentação saudável e exercícios físicos possuem, o uso de hidratantes e protetores solares diariamente também é um fator de grande importância na manutenção da jovialidade e saúde, uma vez que a incidência dos raios UV é integral, mesmo em dias nublados ou chuvosos, a ação agressiva dessa radiação causa efeitos variados, partindo de manchas a cânceres.

O ideal é manter a pele sempre protegida dos raios UV com protetor solar de uso diário, no mínimo, fator 50, sempre limpá-la com um adstringente ou sabonete com ph neutro e hidratá-la sempre que possível.

Reprodução_Google_Frio

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Não é novidade para ninguém que no frio os pés e mãos ficam semelhantes a blocos de gelo, mas exatamente por quê isso ocorre? Nosso corpo possui uma temperatura constante de, aproximadamente 36°C, que é mantida pelo nosso sangue que circula abundantemente pelo nosso corpo todo, por veias, vasos e entre os músculos e ossos. Quando o tempo esfria, as moléculas do corpo diminuem de ritmo, a vibração entre elas, que é responsável pelo calor, se torna menos intensa e a circulação fica dificultada.

No inverno, o organismo trabalha mais para manter o corpo aquecido e em funcionamento. O frio contribui com a vasoconstrição, ou seja, a diminuição do diâmetro do vaso sanguíneo, o que prejudica a circulação. Além disso, o aumento do número de infecções respiratórias sobrecarrega o sistema cardiovascular, o que gera aumento do risco de infarto agudo do miocárdio e de acidentes vasculares cerebrais. Já os diabéticos, por exemplo, podem sofrer um agravamento da falta de sensibilidade nas extremidades do corpo, especialmente mãos e pés, um dos incômodos causados pela doença.

A má circulação é caracterizada pela dificuldade do sangue passar pelas veias ou artérias, gerando sintomas como pés inchados, dor nas pernas, mãos frias e varizes nas pernas.A má circulação do sangue é uma situação comum, especialmente em indivíduos com excesso de peso ou em mulheres que tomam a pílula anticoncepcional. Em alguns casos pode ser hereditária e se manifestar constantemente, porém em alguns indivíduos pode surgir devido a outras causas, como passar muito tempo de pé, cruzar as pernas ou o envelhecimento do corpo.

Para se ter uma ideia, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que uma a cada cinco mortes no mundo tem alguma relação com queixas e sintomas ligados às quedas nas medições dos termômetros. Entre eles, destacam-se problemas como a sensação de mãos e pés frios, o cansaço excessivo, o aumento de dores, cianose (rouxidão) das extremidades, pele escamosa e formigamento.

Veja logo abaixo uma matéria que fala sobre a importância de adquirir hábitos saudáveis, no dia a dia, para combater as doenças circulatórias:

Hábitos do dia a dia podem melhorar muito sua circulação

Entenda como algumas mudanças no estilo de vida podem ajudar a evitar doenças circulatórias

A circulação é importante para o organismo, pois garante que o fluxo de nutrientes e oxigênio leve de forma eficiente os nutrientes e o oxigênio necessários para as células trabalharem e produzirem energia para o corpo funcionar adequadamente.

Problemas circulatórios são comuns, e podem estar relacionados inclusive à incidência de infartos, AVCs e outras doenças. Por sorte, manter a saúde circulatória é simples e envolve hábitos que todo o médico está cansado de recomendar, veja a seguir:

Medidas básicas de saúde

Para evitar problemas de saúde comuns das veias e artérias, como seu entupimento por blocos de gordura (aterosclerose), é importante seguir a risca as seguintes medidas básicas de saúde:

– Não fumar;

– Praticar uma atividade física regular;

– Cuidar bem da alimentação e do peso;

– Dormir bem;

– Lidar bem com estresse;

Mantendo sua saúde vascular.

Além disso, outros cuidados são importantes para manter a saúde vascular especificamente. Veja a seguir:

1. Evite permanecer de pé ou sentado por mais de uma hora. Se isso ocorrer, ande um pouco e procure fazer exercícios ficando na ponta dos pés. Mova as pernas enquanto estiver sentado;

2. Não use cintas abdominais, roupas apertadas, meias com elásticos apertados e jeans excessivamente justos;

3. Uma dieta rica em fibras, cereais, alimentos integrais, frutas, vegetais e grãos ajuda no controle do peso e também evita a constipação intestinal;

4. Use sapatos confortáveis. Saltos muito altos (acima de 7 cm) podem ser prejudiciais à sua circulação;

5. Melhore muito sua circulação fazendo exercícios aeróbicos (caminhada, bicicleta, natação etc.) pelo menos 150 minutos por semana e reforce a musculatura fazendo trabalho com peso, procurando fortalecer principalmente a panturrilha (batata da perna) duas vezes por semana. Evite exercícios de alto impacto ou que façam força para baixo;

6. Nos pacientes com problemas venosos e linfáticos, sempre que puder coloque os pés elevados, um pouco acima do coração;

7. Pacientes diabéticos e/ou portadores de insuficiência vascular periférica devem se habituar a examinar todos os dias os pés à procura de rachaduras, pequenos machucados e, caso encontrem, devem cuidar imediatamente. Ao fazer os exercícios, use um tênis bem confortável.

Enfim, cultive a arte de se bem amar. Pessoas bem amadas se cuidam, cuidam bem de seus relacionamentos, trabalham felizes, são ecológicas e vivem em harmonia. Cultive a alegria e o bom humor.

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O ritmo do cotidiano moderno é aos 120 Km/h, sobre isso não há dúvidas. Ou seguimos o fluxo ou parecemos ficar desatualizados e lerdos demais para estarmos em qualquer lugar. Temos que seguir compassos frenéticos no trabalho, em casa, nos estudos, no relacionamento, com os filhos e isso tudo está tão difundido que parece até ser natural e não causar mal nenhum. O estresse é um termo que acabou se vulgarizando ao longo do tempo; o frenesi que vivemos, a quantidade exorbitante de tarefas, não necessariamente tornam as pessoas estressadas, mas com certeza exaustas. O estresse é, na verdade, um conjunto de reações físicas e fisiológicas herdadas dos ancestrais pré-históricos que dependiam delas para sobreviver. Quando se viam diante do perigo seu organismo entrava em estado de alerta, liberando mediadores de energia (a adrenalina é um desses mediadores), retesando os músculos, acelerando o batimento, elevando a pressão… Tudo isso para tornar o indivíduo apto para uma rápida tomada de decisão e/ou reação.

Mas hoje não enfrentamos situações de perigo em caçadas, o que nos leva ao estresse são situações que exigem reações físicas ou mentais. Ficamos estressados quando temos meia hora para entregar um formulário que levaria, no mínimo, uma hora para ser preenchido, ou quando fazemos uma pesquisa de biologia, que era para ter sido feita há três semanas, horas antes da aula, por exemplo. Qualquer situação que desencadeie uma reação imediata ou exija muita pressão para podermos racionalizar uma solução, é uma situação de estresse. A questão é que, por muitas vezes, as pessoas estão expostas integralmente a situações como essas, o que a torna cronicamente estressada.

A liberação direta desse conjunto de reações danifica o organismo. Quando nos estressamos, a musculatura se enrijece, para poupar o fluxo de sangue, que se torna maior para o cérebro, por isso é comum que pessoas estressadas sintam dores musculares constantes, principalmente na região das costas e ombros. Isso também é decorrente da onda de adrenalina, onde os músculos dessas regiões se enrijeciam de maneira a proporcionar mais força aos golpes ou mais velocidade em corridas, caso seja necessário.

Hoje o estresse ainda não está categorizado como doença, mas suas consequências estão presentes em todos os consultórios médicos possíveis. O acúmulo de adrenalina no sangue e no restante do corpo pode acarretar problemas estomacais sérios, como a Síndrome do Intestino Irritável (SII), onde o paciente permeia entre crises de disenteria e prisão de ventre, podendo até tornar-se intolerante a alguns alimentos. O surgimento de rugas está diretamente relacionado, uma vez que não conseguimos relaxar as feições quando apreensivos, inconscientemente criamos uma carranca que vai vincando a pele dia após dia.

A maneira mais eficaz de combater o estresse e seus efeitos é praticando exercícios físicos e tendo uma atividade como hobby. A energia gasta durante uma corrida, por exemplo, metaboliza os mediadores liberados durante o estresse, assim que consumidos, sentimos alívio e sensação de saciedade e felicidade. Praticar um hobby, principalmente uma atividade em que se tenha talento, libera endorfina, a substância da felicidade, que suprime a adrenalina.

É preciso ter cautela com medidas que amorteçam a sensação de fadiga causada pelo estresse. O álcool e os alimentos ricos em gordura e carboidratos liberam uma falsa felicidade momentânea, que acabam por deixar a vítima sentindo-se pior posteriormente. Não são somente drogas ilícitas que deixam sequelas graves, mas analgésicos e calmantes podem ter efeitos devastadores, já é comprovado que o uso constante de calmantes, por exemplo, consome neurônios saudáveis e inibe a produção de novos, afetando principalmente áreas do cérebro relacionadas à memória e assimilação de conteúdo novo, fazendo com que o cérebro não somente estagne, mas também regrida.

O consumo de alimentos saudáveis e uma mudança na rotina ainda são as melhores soluções para muitos dos problemas de nossas vidas, inclusive os consequentes dessa vida globalizada e frenética que levamos hoje.

Reprodução_Google_Smartphone

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O avanço da tecnologia sempre vem de mãos dadas com a promessa de melhorar hábitos e facilitar tarefas, porém não é mistério para ninguém que ela, muitas vezes, acaba por criar necessidades que não existiam, fazendo-nos pensar que precisamos de algo, quando na verdade não precisamos, mas sim queremos. Mas qual a diferença entre necessidade e desejo? Em alguns casos, somente uma linha tênue separa os dois, mas ás vezes há um abismo. Um exemplo bastante prático são os smartphones. Nós não dependemos desse tipo de tecnologia para sobreviver, portanto não é de fato uma necessidade, continuaríamos normalmente nossas vidas sem ela. Mas o hábito se tornou tão forte, a praticidade oferecida foi tão atrativa que simplesmente não conseguimos mais ter uma rotina sem a presença de um celular com todos os recursos disponíveis, não sem algum esforço, pelo menos.

Há alguns anos a manchete nos jornais era “empresa de telefonia tornará possível o envio de mensagens de texto de um aparelho para outro” e isso foi um estrondoso avanço, os celulares passaram de blocos gigantes de plástico e componentes que serviam exclusivamente para realizar e receber chamadas, para aparelhos sofisticados que substituíram utensílios cotidianos como despertadores, calendários, agendas e, em alguns casos, computadores. A capacidade desses pequenos (ou não tão pequenos assim) aparelhos é espetacular, mas para essa geração hi-tech nada parece tão espetacular assim. O uso desenfreado desses smartphones pode render bem mais do que falta de atenção ao mundo a sua volta.

Uma pesquisa da universidade de Cambridge nos EUA, revelou que o uso sem comedida de smartphones, tablets e games portáteis podem causar lesões em toda a extensão da coluna cervical, desvios na mesma, lesões por esforços repetitivos (LER), problemas na retina e perda de memória.

Considerando que 80% dos usuários são adolescentes e pré-adolescentes com idade entre 12 e 19 anos, essas informações não podem ser ignoradas. Um jovem de 16 anos passar por fisioterapia para correção postural, ou para tratamento de LER não é um fato comum e menos ainda fácil de lidar. Com o avanço do tempo é natural que existam problemas relacionados à estrutura óssea, mas se esses problemas surgem precocemente as chances de complicações muito mais graves no futuro são imensas. Pode parecer piada, mas estamos assistindo o nascimento da geração “carinha de 20, coluna de 80”. Já houve casos onde a curvatura cervical na área do pescoço foi invertida, de maneira a adaptar-se melhor à posição da tela, também deformação nas juntas e dedos das mãos, onde os membros se conformaram para proporcionarem uma digitação mais fluída.

A recomendação dos ortopedistas, além de administrar melhor o tempo gasto em frente ao celular, é a prática de exercícios que fortaleçam o pescoço, ombros e antebraços, fornecendo sustentação e poupando os ossos, além do policiamento da postura. “Se o uso do samrtphone for imprecindível, seja por necessidade ou vício, deve-se adotar algumas atitudes simples para evitar problemas. Ao invés de sentar com aquela típica postura de gárgula, com as mãos apoiadas nos joelhos e a cabeça voltada para baixo, deve-se optar por utilizar uma poltrona, ou até mesmo deitar-se, onde o ângulo entre o usuário e a tela esteja mais próximo dos 90°”, aconselha o Dr. Nikolas Schüden, médico ortopedista da Universidade de Cambridge e líder da pesquisa.

Em uma sociedade capitalista, ter informações a esse respeito sendo divulgadas livremente parece utópico, portanto, por hora, cabe a nós tomar uma atitude conosco e com as pessoas ao nosso redor, mudando hábitos de maneira a nos mantermos saudáveis.

Reprodução_Google_Calos

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A pele é o órgão com maior área no nosso corpo, mas apesar de cobrir toda a superfície, ela possui textura, densidade, profundidade e sensibilidade diferente em diversas partes. A pele que envolve a palma de nossas mãos é mais fina para possibilitar um tato aguçado, o que a torna mais suscetível a lesões. Quando a pele entre em atrito ela tende a ter as fibras rompidas microscopicamente, a cicatrização dessas rupturas resultam nos calos, esporões e na aspereza.

Na prática de exercícios nas academias, muitas vezes, utilizam-se aparelhos como barras ou halteres, que possuem um peso maior ou até mesmo as partes emborrachadas que estão em contato constante com a pele das mãos. Com o esforço é natural que se comece a transpirar, o que as torna escorregadias, somada com o atrito, essa pode ser uma situação que resulte em sérias escoriações até mesmo pelo contato com as partes emborrachadas dos aparelhos. Muitas vezes essas consequências indesejadas surgem antes da tão sonhada definição muscular ou emagrecimento, o que com toda certeza não deixa ninguém satisfeito.

O uso de luvas durante a prática de exercícios permite uma execução sem problemas maiores, evitando até mesmo acidentes decorrentes de “escapulidas”. Estas podem ser confeccionadas de materiais diversos desde EVA a algodão. As mais recomendadas são as de couro e neoprene, que são materiais com uma maior aderência e durabilidade (ponto importante para um acessório que será utilizado com frequência). Deve-se prestar atenção ao escolher o tamanho adequado para não suprimir a circulação ou deixar folga entre o tecido e as mãos, comumente esses produtos cobrem somente a parte inferior do membro, permitindo a ventilação dos tecidos.

A PROCORPUS conta com uma linha de luvas fitness confeccionadas em material emborrachado e neoprene, em uma variedade de cores e estampas, oferece maior proteção, conforto e aderência ás mãos, com design moderno com material resistente que garante durabilidade.

Protetor Palmar com polegar Angel's Diver

Protetor Palmar com polegar Angel’s Diver

Reprodução_Google_Distensão_Muscular

Reprodução_Google_Distensão_Muscular

Onde a busca pelo corpo perfeito se instala, muitas vezes, a imprudência traz consequências ruins de brinde. A prática de exercícios sem o devido acompanhamento profissional pode fazer com que os resultados desejados venham a um custo muito alto. Quando levantamos peso ou fazemos um mesmo movimento repetidas vezes, as fibras musculares se rompem, a cicatrização dessas fibras fazem os músculos ficarem maiores e mais rígidos.

O estiramento muscular, popularmente conhecido como distensão, ocorre quando o músculo se estica além de sua capacidade natural, gerando a ruptura das fibras mais sensíveis ou mais fracas to tecido muscular. Quanto mais lesionada a fibra estiver maior a probabilidade dela sofrer um estiramento, podendo ocorrer em todo o músculo, dependendo da situação.

O primeiro sinal de estiramentos é uma dor súbita durante a um treino esportivo e algumas vezes acompanhado de uma sensação de estalido. A intensidade da dor é variável e geralmente provoca desequilíbrio e interrupção do movimento. Os sintomas que podem ser observados depois são: deficiências de flexibilidade, desequilíbrios de força entre músculos de ações opostas, lesões musculares que não melhoram, distúrbios nutricionais e hormonais, infecções e dificuldade de coordenar movimentos.

Existem grupos musculares mais propensos a este tipo de lesão, como os músculos posteriores da coxa, os da panturrilha, a musculatura interna da coxa e o músculo anterior da coxa. Estudos indicam a junção músculo-tendão, também conhecida como região distal do ventre muscular, como o principal local da lesão. Mesmo assim, é bom deixar claro que qualquer ponto do músculo é suscetível ao estiramento.

A distensão muscular varia de acordo com a gravidade, elas podem ser classificadas em:

  • Ligeira: provoca dor e rigidez durante o movimento e dura alguns dias;

  • Moderada: provoca pequenas lacerações musculares, inchaço e a dor é mais extensa, com duração variável entre uma e três semanas;

  • Grave: o músculo fia lacerado ou sofre ruptura, podendo haver hemorragia interna significativa, inchaço e calor em volta do músculo, podendo haver perda da função.

Para tratar a distensão é necessário repousar o membro afetado, fazer uso de anti-inflamatórios, gelo e fisioterapia. A fisioterapia deve ser iniciada o quanto antes para garantir o retorno à rotina usual o mais rápido possível. Para evitar essa incômoda situação, deve-se manter o músculo devidamente fortalecido e alongado.

Reprodução_Google_pulso_aberto

Reprodução_Google_pulso_aberto

Diversas doenças estão associadas à pratica de atividades que exigem movimentos repetitivos e uniformes, como a digitação constante, o uso excessivo de smartphones e qualquer outra tarefa que exija de um membro ou área do corpo específico.

O “pulso aberto” é um termo comumente utilizado para referir-se a dores na região do pulso, assim como a dificuldade em realizar atividades que exijam o movimento lunar (arco realizado pelos punhos), ou força e pode estar associada a LER (lesão por Esforços Repetitivos). Não se trata de um prognóstico efetivo, sendo um termo de senso comum, pois o pulso não fica realmente “aberto” como a expressão sugere. Esforços intensos, como levantar ou puxar algo muito pesado, tendinites, desajustes articulares (quando há falta de harmonia entre duas partes móveis do corpo, onde uma possui mais movimento articular que a outra) e inflamações no líquido sinovial (líquido que preenche o espaço entre as articulações) estão diretamente relacionados a queixas do gênero. A síndrome do túnel do carpo, que consiste na compressão do nervo mediano por inchaço muscular, também pode causar dor e inchaço no local, onde atividades como datilografia, pintura, escrita e desenho dificilmente são possíveis.

Entre os principais sintomas podemos citar:

  • Dor no punho constante, mas suportável;
  • Dor articular que se agrava com movimentos;
  • Sensibilidade alterada;
  • Diminuição na força da mão;
  • Inchaço dos punhos;
  • Endema no local.

O diagnóstico pode ser realizado através de exames físicos simples, que revelarão se há presença de lesões no tendão ou nervo. Se localizada uma lesão, um ultrassom será realizado para medir a extensão e gravidade da mesma e prescrever o tratamento mais adequado.

O tratamento inicial deverá reduzir a inflamação e aliviar a dor como o uso de anti-inflamatórios e uma munhequeira. A munhequeira comprime a região, proporcionando maior estabilidade e sustentação aos movimentos, poupando o pulso do esforço necessário para realizar a atividade, fazendo com que o inchaço diminua gradativamente, dando tempo para o nervo ou tendão se recuperar.

Reprodução_Google_Tendinite

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Em uma sociedade onde as divisões de tarefas tornaram-se cada vez mais explícitas e necessárias, a execução de movimentos repetitivos revelou-se iminente, uma vez que a especialização de talentos é uma realidade das empresas. Com isso o estudo e entendimento de doenças resultantes de uma mesma ação consecutiva é uma realidade. Distúrbios como a Lesão por Esforços Repetitivos (LER), tendinites, artrites e outros são cada vez mais comuns, e parecem deixar o círculo de alvos favoritos, sendo menos seletivo quanto à idade e outros preceitos.

A Tendinite é a inflamação dos tendões, decorrente de vários hábitos e/ou fatores que podem levar a esse estado. Postura incorreta, movimentos repetitivos (uso de computadores, tablets e celulares sobrecarregam a estrutura), falta de alongamento e estresse são pontos que podem contribuir para o surgimento de uma tendinite. Os tendões são estruturas de tecido conjuntivo fibroso, que têm a função de unir os músculos à estrutura óssea. A inflamação se caracteriza pela presença de dor, inchaço e vermelhidão na região onde o tendão danificado se localiza, porém algumas áreas estão mais suscetíveis, como: ombros, cotovelos, punhos, joelhos e tornozelos.

O tendão não é uma estrutura provida da força dos ossos ou da elasticidade dos músculos, portanto, acaba sofrendo as consequências com mais severidade em caso de sobrecarga. Os sintomas, comumente: dores no local, mas que pode irradiar por toda estrutura muscular ao redor, com surgimento de espasmos e sensação de fadiga e peso. A movimentação piora a sensação de dor e o paciente acometido pode sentir diminuição na força, em casos mais severos, pode acarretar atrofia. Além do inchaço característico da condição, vermelhidão e calor, devido à ação do corpo para tentar conter a inflamação.

Todos podemos ser vítimas de males como esse, levando em consideração como a vida moderna nos exige e nos impele a praticar atividades demasiadamente repetitivas e invariáveis.

Reprodução_Google_artrite

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Nosso corpo está repleto de articulações, que são mecanismos responsáveis pelo movimento das partes móveis, como joelhos, cotovelos, dedos e etc. Essas articulações são protegidas por uma cartilagem resistente e elástica (cartilagem articular) e por um líquido (líquido sinovial)que mantém os ossos sem atrito, recobrindo-os e permitindo um movimento confortável. A espessura da cartilagem e a quantidade de líquido variam de acordo com a necessidade articular do membro. Quando a cartilagem ou o líquido sinovial inflamam, temos um quadro de artrite (palavra faz alusão a atrito).

A medicina moderna conhece mais de 100 variações da doença, mas as principais são a artrite reumatoide e a osteoartrite (artrose), ambas as variações fazem com que o movimento articular torne-se desconfortável ou, até mesmo, impossível, devido à deterioração do conjunto que mantém o movimento macio.

Os fatores que podem levar a uma inflamação nas “juntas” variam bastante, pertindo de doenças autoimunes a infecções virais e/ou bacteriológicas. Os sintomas são:

  • Dor ao movimentar partes móveis,
  • Inchaço nas juntas,
  • Vermelhidão e sensação de calor,
  • Dificuldade em aplicar força ao segurar objetos e
  • Movimentos involuntários dos dedos (espasmos podem ocorrer em casos específicos).

Se não for tratada pode resultar em lesão da cartilagem, dos ossos locais e até mesmo dos ligamentos, permanentemente. Quando diagnosticada em tempo hábil, as articulações podem ser restauradas ao seu estado original em 95% das vezes, os 5% restantes acabam por apresentar um quadro crônico do problema.

O tratamento deve seguir a causa, que, por sua vez, será devidamente diagnosticada por um especialista. Mas, de forma geral, o tratamento é realizado através de medicamentos analgésicos, antirreumáticos, corticoides e imunossupressores; pode ser também tratada com fisioterapia e eventualmente por processos cirúrgicos. Mas o paciente sempre deve ter como primeiro passo a mudança nos hábitos e estilo de vida.

A artrite, em quadros avançados (crônica), pode afetar mãos e braços, tornando tarefas simples do dia a dia difíceis de serem executadas podendo evoluir para lesões definitivas nas articulações, se não for tratada adequadamente.