Reprodução_Google_Smartphone

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O avanço da tecnologia sempre vem de mãos dadas com a promessa de melhorar hábitos e facilitar tarefas, porém não é mistério para ninguém que ela, muitas vezes, acaba por criar necessidades que não existiam, fazendo-nos pensar que precisamos de algo, quando na verdade não precisamos, mas sim queremos. Mas qual a diferença entre necessidade e desejo? Em alguns casos, somente uma linha tênue separa os dois, mas ás vezes há um abismo. Um exemplo bastante prático são os smartphones. Nós não dependemos desse tipo de tecnologia para sobreviver, portanto não é de fato uma necessidade, continuaríamos normalmente nossas vidas sem ela. Mas o hábito se tornou tão forte, a praticidade oferecida foi tão atrativa que simplesmente não conseguimos mais ter uma rotina sem a presença de um celular com todos os recursos disponíveis, não sem algum esforço, pelo menos.

Há alguns anos a manchete nos jornais era “empresa de telefonia tornará possível o envio de mensagens de texto de um aparelho para outro” e isso foi um estrondoso avanço, os celulares passaram de blocos gigantes de plástico e componentes que serviam exclusivamente para realizar e receber chamadas, para aparelhos sofisticados que substituíram utensílios cotidianos como despertadores, calendários, agendas e, em alguns casos, computadores. A capacidade desses pequenos (ou não tão pequenos assim) aparelhos é espetacular, mas para essa geração hi-tech nada parece tão espetacular assim. O uso desenfreado desses smartphones pode render bem mais do que falta de atenção ao mundo a sua volta.

Uma pesquisa da universidade de Cambridge nos EUA, revelou que o uso sem comedida de smartphones, tablets e games portáteis podem causar lesões em toda a extensão da coluna cervical, desvios na mesma, lesões por esforços repetitivos (LER), problemas na retina e perda de memória.

Considerando que 80% dos usuários são adolescentes e pré-adolescentes com idade entre 12 e 19 anos, essas informações não podem ser ignoradas. Um jovem de 16 anos passar por fisioterapia para correção postural, ou para tratamento de LER não é um fato comum e menos ainda fácil de lidar. Com o avanço do tempo é natural que existam problemas relacionados à estrutura óssea, mas se esses problemas surgem precocemente as chances de complicações muito mais graves no futuro são imensas. Pode parecer piada, mas estamos assistindo o nascimento da geração “carinha de 20, coluna de 80”. Já houve casos onde a curvatura cervical na área do pescoço foi invertida, de maneira a adaptar-se melhor à posição da tela, também deformação nas juntas e dedos das mãos, onde os membros se conformaram para proporcionarem uma digitação mais fluída.

A recomendação dos ortopedistas, além de administrar melhor o tempo gasto em frente ao celular, é a prática de exercícios que fortaleçam o pescoço, ombros e antebraços, fornecendo sustentação e poupando os ossos, além do policiamento da postura. “Se o uso do samrtphone for imprecindível, seja por necessidade ou vício, deve-se adotar algumas atitudes simples para evitar problemas. Ao invés de sentar com aquela típica postura de gárgula, com as mãos apoiadas nos joelhos e a cabeça voltada para baixo, deve-se optar por utilizar uma poltrona, ou até mesmo deitar-se, onde o ângulo entre o usuário e a tela esteja mais próximo dos 90°”, aconselha o Dr. Nikolas Schüden, médico ortopedista da Universidade de Cambridge e líder da pesquisa.

Em uma sociedade capitalista, ter informações a esse respeito sendo divulgadas livremente parece utópico, portanto, por hora, cabe a nós tomar uma atitude conosco e com as pessoas ao nosso redor, mudando hábitos de maneira a nos mantermos saudáveis.

Reprodução_Google_Calos

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A pele é o órgão com maior área no nosso corpo, mas apesar de cobrir toda a superfície, ela possui textura, densidade, profundidade e sensibilidade diferente em diversas partes. A pele que envolve a palma de nossas mãos é mais fina para possibilitar um tato aguçado, o que a torna mais suscetível a lesões. Quando a pele entre em atrito ela tende a ter as fibras rompidas microscopicamente, a cicatrização dessas rupturas resultam nos calos, esporões e na aspereza.

Na prática de exercícios nas academias, muitas vezes, utilizam-se aparelhos como barras ou halteres, que possuem um peso maior ou até mesmo as partes emborrachadas que estão em contato constante com a pele das mãos. Com o esforço é natural que se comece a transpirar, o que as torna escorregadias, somada com o atrito, essa pode ser uma situação que resulte em sérias escoriações até mesmo pelo contato com as partes emborrachadas dos aparelhos. Muitas vezes essas consequências indesejadas surgem antes da tão sonhada definição muscular ou emagrecimento, o que com toda certeza não deixa ninguém satisfeito.

O uso de luvas durante a prática de exercícios permite uma execução sem problemas maiores, evitando até mesmo acidentes decorrentes de “escapulidas”. Estas podem ser confeccionadas de materiais diversos desde EVA a algodão. As mais recomendadas são as de couro e neoprene, que são materiais com uma maior aderência e durabilidade (ponto importante para um acessório que será utilizado com frequência). Deve-se prestar atenção ao escolher o tamanho adequado para não suprimir a circulação ou deixar folga entre o tecido e as mãos, comumente esses produtos cobrem somente a parte inferior do membro, permitindo a ventilação dos tecidos.

A PROCORPUS conta com uma linha de luvas fitness confeccionadas em material emborrachado e neoprene, em uma variedade de cores e estampas, oferece maior proteção, conforto e aderência ás mãos, com design moderno com material resistente que garante durabilidade.

Protetor Palmar com polegar Angel's Diver

Protetor Palmar com polegar Angel’s Diver

Reprodução_Google_Distensão_Muscular

Reprodução_Google_Distensão_Muscular

Onde a busca pelo corpo perfeito se instala, muitas vezes, a imprudência traz consequências ruins de brinde. A prática de exercícios sem o devido acompanhamento profissional pode fazer com que os resultados desejados venham a um custo muito alto. Quando levantamos peso ou fazemos um mesmo movimento repetidas vezes, as fibras musculares se rompem, a cicatrização dessas fibras fazem os músculos ficarem maiores e mais rígidos.

O estiramento muscular, popularmente conhecido como distensão, ocorre quando o músculo se estica além de sua capacidade natural, gerando a ruptura das fibras mais sensíveis ou mais fracas to tecido muscular. Quanto mais lesionada a fibra estiver maior a probabilidade dela sofrer um estiramento, podendo ocorrer em todo o músculo, dependendo da situação.

O primeiro sinal de estiramentos é uma dor súbita durante a um treino esportivo e algumas vezes acompanhado de uma sensação de estalido. A intensidade da dor é variável e geralmente provoca desequilíbrio e interrupção do movimento. Os sintomas que podem ser observados depois são: deficiências de flexibilidade, desequilíbrios de força entre músculos de ações opostas, lesões musculares que não melhoram, distúrbios nutricionais e hormonais, infecções e dificuldade de coordenar movimentos.

Existem grupos musculares mais propensos a este tipo de lesão, como os músculos posteriores da coxa, os da panturrilha, a musculatura interna da coxa e o músculo anterior da coxa. Estudos indicam a junção músculo-tendão, também conhecida como região distal do ventre muscular, como o principal local da lesão. Mesmo assim, é bom deixar claro que qualquer ponto do músculo é suscetível ao estiramento.

A distensão muscular varia de acordo com a gravidade, elas podem ser classificadas em:

  • Ligeira: provoca dor e rigidez durante o movimento e dura alguns dias;

  • Moderada: provoca pequenas lacerações musculares, inchaço e a dor é mais extensa, com duração variável entre uma e três semanas;

  • Grave: o músculo fia lacerado ou sofre ruptura, podendo haver hemorragia interna significativa, inchaço e calor em volta do músculo, podendo haver perda da função.

Para tratar a distensão é necessário repousar o membro afetado, fazer uso de anti-inflamatórios, gelo e fisioterapia. A fisioterapia deve ser iniciada o quanto antes para garantir o retorno à rotina usual o mais rápido possível. Para evitar essa incômoda situação, deve-se manter o músculo devidamente fortalecido e alongado.

Reprodução_Google_pulso_aberto

Reprodução_Google_pulso_aberto

Diversas doenças estão associadas à pratica de atividades que exigem movimentos repetitivos e uniformes, como a digitação constante, o uso excessivo de smartphones e qualquer outra tarefa que exija de um membro ou área do corpo específico.

O “pulso aberto” é um termo comumente utilizado para referir-se a dores na região do pulso, assim como a dificuldade em realizar atividades que exijam o movimento lunar (arco realizado pelos punhos), ou força e pode estar associada a LER (lesão por Esforços Repetitivos). Não se trata de um prognóstico efetivo, sendo um termo de senso comum, pois o pulso não fica realmente “aberto” como a expressão sugere. Esforços intensos, como levantar ou puxar algo muito pesado, tendinites, desajustes articulares (quando há falta de harmonia entre duas partes móveis do corpo, onde uma possui mais movimento articular que a outra) e inflamações no líquido sinovial (líquido que preenche o espaço entre as articulações) estão diretamente relacionados a queixas do gênero. A síndrome do túnel do carpo, que consiste na compressão do nervo mediano por inchaço muscular, também pode causar dor e inchaço no local, onde atividades como datilografia, pintura, escrita e desenho dificilmente são possíveis.

Entre os principais sintomas podemos citar:

  • Dor no punho constante, mas suportável;
  • Dor articular que se agrava com movimentos;
  • Sensibilidade alterada;
  • Diminuição na força da mão;
  • Inchaço dos punhos;
  • Endema no local.

O diagnóstico pode ser realizado através de exames físicos simples, que revelarão se há presença de lesões no tendão ou nervo. Se localizada uma lesão, um ultrassom será realizado para medir a extensão e gravidade da mesma e prescrever o tratamento mais adequado.

O tratamento inicial deverá reduzir a inflamação e aliviar a dor como o uso de anti-inflamatórios e uma munhequeira. A munhequeira comprime a região, proporcionando maior estabilidade e sustentação aos movimentos, poupando o pulso do esforço necessário para realizar a atividade, fazendo com que o inchaço diminua gradativamente, dando tempo para o nervo ou tendão se recuperar.